35ª Bienal de São Paulo

Entenda a proposta da exposição brasileira mais aguardada do ano
Setembro 26, 2023
Vista da 35ª Bienal de São Paulo. Cortesia da Fundação Bienal/Divulgação.
Vista da 35ª Bienal de São Paulo. Cortesia da Fundação Bienal/Divulgação.


Conteúdo do artigo:



O que é a Bienal de São Paulo e a sua 35ª edição nos apresenta? 

Vista da 35ª Bienal de São Paulo. Cortesia da Fundação Bienal/Divulgação.


As Bienais de São Paulo se destacam como uma das exposições mais relevantes do mundo da arte contemporânea, colocando a cidade que a recebe como epicentro das atenções da arte contemporânea por cerca de três meses a cada dois anos. Apresentando 121 artistas e aproximadamente 1.100 obras de arte, sua 35ª edição, intitulada "Coreografias do Impossível", assume o tradicional Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, entre os meses de setembro e dezembro de 2023. 


Com curadoria assinada pelo time composto por Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, esta reúne um panorama bastante diversificado, ao combinar artistas já consagrados com uma notável presença de talentos emergentes. A escolha curatorial de inclusão de novos nomes e da abordagem de pautas emergentes reflete o compromisso e o propósito de uma Bienal: dar o tom do futuro próximo da arte, apontando novos caminhos que naturalmente influenciam o restante do circuito.

 

Coletivo curatorial da 35ª Bienal de São Paulo, da esquerda para a direita: Manuel Borja-Villel, Diane Lima, Grada Kilomba e Hélio Menezes © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo


Nesse sentido, a escolha do tema de cada edição é bastante influente e deve ser pautada pelas iminências dos tempos atuais. Nas palavras de José Olympio, presidente da Fundação Bienal, "O mundo clama por soluções para questões urgentes, e a capacidade da arte em nos estimular a encontrar algumas dessas respostas é notável, como demonstra a 35ª Bienal de São Paulo." Sendo assim, o quarteto curatorial ousou romper com categorias, segundo eles, “limitadoras” e buscou trazer uma proposição ampla, mas voltada para evidenciar diferentes estratégias que desafiam o inalcançável e apresentam ferramentas para tornar o impossível possível.

O som e o tempo, como elementos essenciais da música e da dança, guiam a 35ª Bienal. A expografia também acompanha a proposta de movimento, a partir do projeto arquitetônico desenvolvido pelo escritório Vão, propõe uma espécie de nova coreografia para os próprios visitantes. Com o fechamento do vão central do segundo andar do Pavilhão, é sugerido ao público um percurso incomum, passando do primeiro ao terceiro andar e depois acessando o segundo pela rampa externa que dá vista para o Parque.

 

Vista da arquitetura do Pavilhão Ciccillo Matarazzo com intervenção do grupo Vão. Cortesia Fundação Bienal/Divulgação. 


Como visitar? 

Vista da 35ª Bienal de São Paulo. Cortesia da Fundação Bienal/Divulgação.


As Bienais de São Paulo têm sempre entrada gratuita e são realizadas no Pavilhão Ciccillo Matarazzo no Parque Ibirapuera. A entrada do Parque mais próxima do local é feita pelo Portão 3, na Av. Pedro Álvares Cabral. Vai de transporte público?  A estação de metrô mais próxima é a AACD - Servidor, da Linha 5 - Lilás, a cerca de 1 km do parque. Outras estações próximas são Ana Rosa (Linha 1-Azul), Paraíso (Linha 1-Azul) e Brigadeiro (Linha 2-Verde). Além do estacionamento de carros, o parque também conta com ciclovias e possui inúmeros espaços para estacionar sua bicicleta.


Serviço: 

35ª Bienal de São Paulo – Coreografias do Impossível

Visitação até 10 dezembro 2023

Horários: ter, qua, sex, dom: 10h – 19h (última entrada: 18h30); qui e sáb: 10h – 21h (última entrada: 20h30)

Endereço: Av Pedro Álvares Cabral, s/n. - Pavilhão Ciccillo Matarazzo - São Paulo, SP

Entrada gratuita

About the author

Giovana Nacca

Giovana Nacca é artista visual por formação universitária, redatora em portais de arte contemporânea e criadora de conteúdo no Instagram @gisplicando.