Em sua primeira exposição na Zipper Galeria, Laura Villarosa apresenta um recorte da sua pesquisa sobre a paisagem, rios e relevos, entregando uma visão entre luz e sombra sobre o Antropoceno. “A Ambígua Linha Sinuosa” se debruça em particular sobre as águas, os rios e os seus percursos, desviados e aterrados especialmente pelo processo de urbanização intensiva. Com curadoria de Julie Dumont, a mostra abre no dia 11 de novembro, às 19h, e fica em cartaz até 18 de dezembro de 2021.
Em sua primeira exposição na Zipper Galeria, Laura Villarosa apresenta um recorte da sua pesquisa sobre a paisagem, rios e relevos, entregando uma visão entre luz e sombra sobre o Antropoceno. “A Ambígua Linha Sinuosa” se debruça em particular sobre as águas, os rios e os seus percursos, desviados e aterrados especialmente pelo processo de urbanização intensiva. Com texto crítico de Julie Dumont, a mostra abre no dia 11 de novembro, às 19h, e fica em cartaz até 18 de dezembro de 2021.
Com a sua linha, e sua paleta de cores, a mão de Laura Villarosa serpenteia como o elemento líquido que ela observa, adotando uma ambígua postura que oscila entre diversas polaridades. A artista abraça de fato, pela sua prática artística, tanto uma ancestralidade expressada através de técnicas milenares, quanto na responsabilidade de quem constrói e desconstrói a paisagem, a sua linha mergulhando e emergindo à medida que superfícies e relevos estão sendo definidos.
As obras espelham assim a urgência de uma sobrevivência da terra e dos que andam nela, frente às consequências da exploração desenfreada dos recursos naturais. Suave e sinuosa, a sua linha, sugere uma possível saída, um caminho de volta aos princípios de uma abordagem mais delicada da vida.
“A Ambígua Linha Sinuosa” fica em cartaz até 18 de dezembro de 2021.
Sobre a artista
Laura Villarosa (Palermo, Itália, 1961) revê a paisagem a partir de técnicas têxteis e da pintura. Ela conjuga práticas artesanais, da pintura e do emprego de materialidades para construir narrativas sobre as relações entre questões ambientais e as ambiguidades da alma humana. Laura Villarosa vive e trabalha em Niterói, Rio de Janeiro. A partir de 2014, Laura começa a expor sua produção. Entre as principais exposições coletivas, destacam-se “12º Salão dos Artistas Sem Galeria” (São Paulo, 2021), ”3+3 Ainda sobre o tempo” , C. Galeria (Rio de Janeiro, 2020), "Melancolia da Paisagem", Galeria Sem Título (Fortaleza, 2019) e ”Flutuantes”, Paço Imperial (Rio de Janeiro, 2018). Em 2020, realizou sua primeira exposição individual, “Reinventando Paisagens”, com curadoria de Efrain Almeida, na Galeria DotArt, em Belo Horizonte (MG).