Sob o luar fotográfico: Jardineiro André Feliciano

10 Março - 7 Abril 2012

Em março, a Zipper Galeria abre a exposição Sob o Luar Fotográfico, do artista Jardineiro André Feliciano. A exposição tem abertura no dia 10 e fica em cartaz até 16 de abril. Para a exposição Sob o Luar Fotográfico o artista preparou um grande jardim fotográfico, uma instalação que ocupa o salão expositivo com todo tipo de flores sintéticas, além de fotografias dos jardins e uma novidade diante do que já apresentou ao público: esculturas de “animais fotográficos”, como macacos, abelhas e até humanos fotográficos.

 

Sobre seu objetivo a partir da abertura de sua primeira exposição individual Sob o Luar Fotográfico, o artista acredita que será uma oportunidade de mostrar sua poesia. “Cultivo uma vontade, preparo o terreno, escrevo livros para disseminar uma ideia de arte mais vívida, mais poética, menos contemporânea, mais Florescentista. Cultivo uma natureza fotográfica, uma natureza que poeticamente nos fotografa. Ela não paralisa nenhuma imagem porque não é uma máquina. Ela não nos obriga a fazer nenhuma pose artificial porque não nos julga. Ela apenas está ali, o tempo todo, junto de nossa vida”, reflete Jardineiro. 

 

A principal característica da arte de Jardineiro André Feliciano são os símbolos que retratam suas duas grandes paixões: a fotografia e a natureza. O artista esculpe e pinta câmeras fotográficas criadas a partir de material sintético. De forma lúdica, André cria extensos jardins com delicadas miniaturas de câmeras fotográficas moldadas em material sintético no lugar das pétalas das flores artificiais, misturando tons claros ou quentes, exprimindo seus sentimentos a partir da percepção dos detalhes da natureza.

 

André Feliciano acredita que não há limites para a arte. Ele não descarta também a possibilidade de criar esculturas para uma intervenção urbana em São Paulo. Fugindo ao habitual, o artista não pensa em algo relacionado a jardins e flores sintéticas. “Já pensei em fazer esculturas de bronze e colocar pela cidade”, sugere.

 

Entre os destaques de sua carreira estão: intervenção no SESC Pompéia, 2010; exposição coletiva Ecológica no MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo), em 2010; uma de suas obras exposta na Bonni Benrubi Gallery, de Nova York, em 2011; uma obra exposta durante o I Seminário Internacional Arte e Natureza, no Goethe Institute, em 2011.